Em comemoração ao Dia do Fonoaudiólogo, celebrado nesta quarta-feira (09), fonoaudiólogas que atuam no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul destacam o trabalho e os desafios da profissão em tempos de Covid-19 no Portal do Servidor de MS.
Especialistas em Fonoaudiologia Hospitalar com enfoque em Disfagia, as profissionais Milena de Oliveira Nunes Okumoto, Magali Vilalva de Souza, Maria Auxiliadora Correia Porto, Suellen Cristina Ribeiro Akamine, Carla Emiko Misuzaki Massago, Regina Batistote Ferreira Dias, Emilene Gimene Luna Vieira e Danielle dos Reis Fernandes Leite Benites são engajadas na reabilitação de pacientes com disfagia (dificuldade de deglutição) e estão à frente das linhas de atuação Adulta e Materno Infantil, nas enfermarias e nos Centros de Terapia Intensiva da Unidade.
Segundo Milena Okumoto, Responsável Técnica pelo Serviço de Fonoaudiologia, o trabalho é voltado às indicações de condutas quanto à via e modo de alimentação mais seguro e funcional dos pacientes. Em tempos de pandemia, a equipe multiprofissional minimiza as sequelas de pacientes com Covid-19 que necessitaram de Ventilação Mecânica Invasiva ou não e que apresentam riscos de broncoaspiração dos alimentos para o pulmão.
“Nosso trabalho foi de suma importância para os pacientes com Covid-19, pois estabelecendo a via de alimentação mais segura e reabilitando os pacientes, minimizamos as complicações pulmonares que já são graves na doença”, relata Milena.
“O HRMS é um hospital constituído pelos melhores multiprofissionais (técnica e quantitativamente). Sei o quanto vocês são capacitados e compromissados e com o paciente, e estar na linha de frente no enfrentamento a pandemia só ressalta a importância do profissional fonoaudiólogo. Parabéns pelo trabalho e dedicação profissional e muito obrigado por fazerem parte de nossa equipe. (Dra. Rosana Leite de Melo – Diretora Presidente do HRMS,)
Para a profissional, os desafios transpostos envolvem desde o uso de paramentação, das dúvidas relacionadas à doença que ainda é pouco conhecida, até mesmo as frustrações em perder pacientes, colegas de trabalho, e de manter uma rotina árdua e estressante. “O que existe de gratificante nisso tudo, é quando damos alta para o paciente comendo via oral, decanulado, respirando em ar ambiente após um período longo de internação”, frisa.
“Foi uma época desafiadora, pois tivemos experiência com mães que tiveram parto prematuro por conta da Covid. Levamos fotos do bebê atendido na Unidade Intermediária em que também atuamos, para a mãe (internada na Enfermaria Adulta), fazendo o trabalho de humanização, tendo empatia pelo paciente e sua família”, orgulha-se a fonoaudióloga.
(Com informações do Portal do Servidor)