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HRMS 20 anos: tratamento inédito no Brasil reduz tempo de internação e dá qualidade de vida a pacientes

  • 10 nov 2017
  • Categorias:Geral
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Saúde pública de Mato Grosso do Sul investe em curativos de alta tecnologia; ambulatório atende em média 30 pacientes por dia.

Com um procedimento inovador, o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) está reduzindo o tempo de internação de pacientes e gerando uma economia substa srncial, que chega a R$ 40 mil por pessoa. O ambulatório de curativos, onde o serviço é prestado com o uso de alta tecnologia já despertou interesse de hospitais de outros estados que, assim como o HRMS, trabalham com o foco na desospitalização.

Há mais de uma década a enfermeira Juliana Corrente trabalha com curativos.

 

 

 

 

 

A enfermeira responsável pelo setor, Juliana Corrente da Silva, conta que o ambulatório de curativos começou no início da gestão do governador Reinaldo Azambuja, em 2015. “Trabalho com curativos há 12 anos. Desde que me formei venho pesquisando sobre o assunto. Quando vim para o ambulatório do HRMS fiquei sabendo que era para ter um ambulatório de feridas, mas que não estava funcionando. Foi aí que me interessei, fui atrás do protocolo, de cursos, custos. Descobri que o SUS [Sistema Único de Saúde] pagava R$ 32 por curativo e que tinha produto padronizado. Começamos a correlacionar os dados, conversamos com o diretor clínico e ele acreditou na nossa iniciativa. Assim, demos início ao trabalho”, relatou.

Juliana explica que os estudos sobre redução de custos foram determinantes para a instalação do serviço. Isso porque, os curativos de alta tecnologia custam em média, três vezes menos que manter o paciente internado no hospital.

Os curativos de alta tecnologia custam em média, três vezes menos que manter o paciente internado no hospital.

“Não houve aumento nos custos, apenas mudou a clínica. Já entramos com a medicação para não desenvolver lesões e os que chegam com as lesões são tratados e recebem a cura por aqui. Para você ter uma ideia, nosso setor já curou lesões de 30 anos. Antes, mulheres com deiscência (abertura espontânea de suturas cirúrgicas) de pós-parto ficavam internadas três meses na maternidade. Hoje isso não existe mais. Temos a comissão de curativos do hospital, a gente discute casos, discute com os médicos. Economizamos, inclusive, com o uso de antibióticos porque temos curativos de alta complexidade mundial, padronizado aqui no Hospital Regional. O que se gastava no tratamento agora se investe em prevenção”, destacou.

Custos de desospitalização

O ambulatório de curativos atende em média 30 pacientes por dia ou 900 por mês.

Entre as principais vantagens do tratamento com curativos de alta tecnologia está a redução de custos e a desospitalização de pacientes (diminuição do tempo de internação). Um paciente internado no HRMS tem custo médio diário de R$ 701,52. Se internado em uma UTI custa R$ 1.269,82/dia; internação cirúrgica R$ 634,70/dia; internação clínica R$ 542,20/dia; internação oncológica R$ 359,36/dia.

De acordo com a enfermeira Juliana, um acidente ofídico (picada de serpentes peçonhentas), por exemplo, tem custo estimado de internação para tratamento, por um período médio de 20 dias, avaliado em R$ 12.694,00. Com o tratamento por curativos o valor reduz para R$ 1.960,40, no período de 45 dias, o que representa uma economia de R$ 10.733,60.

“O tratamento de uma deiscência cirúrgica tem custo estimado hoje de internação de R$ 28.561,50, por um período de 45 dias. O custo com curativos fica em R$ 3.847,01 e o tratamento dura 59 dias, sem necessidade de ocupação de leito do hospital. A economia é de R$ 15.193,99. A Síndrome de Fournier custa para o SUS, com internação de 60 dias, R$ 38.082,00. Fazendo o tratamento com a nossa equipe, esse valor cai para R$ 4.666, em 75 dias. A economia é de R$ 32.465,39. Podemos citar ainda pacientes de pé diabético: o custo de internação por 60 dias é de R$ 38.082,00. Com curativos, o tratamento fica em R$ 1.716,72 em 116 dias, gerando uma economia de R$ 33.989,28. Então vale muito a pena”, informou.

Referência nacional

O paciente, quando vai fazer o curativo, já tem programado todo o tratamento e inclusive os custos do atendimento.

O Hospital Regional já é referência nacional em tratamento de feridas. Juliana Corrente disse que aliado à economia, os índices de cura são de quase 100%. “Não existe no país o trabalho que nós fazemos aqui, é inédito. Eu participo de um fórum nacional com 30 enfermeiros e eles ficaram encantados com as técnicas que utilizamos no nosso ambulatório. No começo desse ano o serviço cresceu consideravelmente. Conseguimos um médico para integrar nossa equipe. Várias empresas nacionais e internacionais começaram a oferecer produtos. Estamos testando agora uma nova terapia a vácuo que, se der certo, vamos padronizar. Então, temos muito orgulho do trabalho que desenvolvemos”, afirmou.

O ambulatório de curativos atende em média 30 pacientes por dia ou 900 por mês. O hospital conta com médicos nas especialidades de neurologia, vascular, pediatria, cirurgia plástica, entre outras. Para explicar como se dá o processo de cura com a desospitalização, Juliana dá como exemplo o tratamento de erisipela – doença infecciosa aguda, causada por estreptococos, caracterizada por uma inflamação da pele.

“Hoje esse tratamento não prevê que o paciente fique mais internado. Estabilizou o quadro clínico e hemodinâmico, fazemos o antibiótico e a terapia na própria desospitalização. O paciente faz o tratamento no ambulatório e vai embora para casa. Não fica muito tempo deitado, correndo risco de pegar uma infecção hospitalar. Vai para junto da família dele, tem curativo de alta tecnologia, protocolo de atendimento, consulta de enfermagem e médica, então é um tratamento holístico e acima de tudo humanizado”, acrescentou.

Drª Samira: “Nós, médicos, ficamos mais tranquilos sabendo que o paciente está sendo tratado por especialistas.”

A médica e cirurgiã vascular Samira Omais tem diversos pacientes sendo tratados pelo ambulatório de curativos. “Adoraria trabalhar com eles, mas não tenho carga horária. Mesmo assim sou apoiadora desse setor. Melhorou muito a desospitalização. Nós, médicos, ficamos mais tranquilos sabendo que o paciente está sendo tratado por especialistas. Além disso, aqui a gente sempre está pertinho, conversando, damos apoio sobre os tipos de ferida, como tratar. Nossa próxima etapa é conseguir trabalhar a parte da reabilitação: calçados, palmilhas e alguns pacientes amputados que precisam de próteses. O problema social ainda é muito grande e temos certeza que em um futuro próximo vamos conseguir a nova etapa, porque como esse processo hoje demora, muitos pacientes acabam voltando para o curativo”, explicou.

A técnica de enfermagem Maria Missilene de Lima, explicou que o paciente, quando vai fazer o curativo, já tem programado todo o tratamento e inclusive os custos do atendimento. “No gerenciamento de sala nos encaixamos o paciente na lista. Um dia antes imprimimos a relação dos pacientes que serão atendidos para poder solicitar os insumos e fazer os relatórios de atendimentos. A partir do momento em que entra na sala, o paciente já sabe quando tem retorno, se precisa regular insulina em uma unidade de saúde, se tem consulta médica. Tem paciente que chega desestabilizado, glicemia alta, pressão, enfim, não é só curativo”, contou.

O seo Djalma Alves Torres, 57 anos, realizou uma cirurgia oncológica para retirada de um tumor. Para ele, o processo de desospitalização tem sido benéfico. “Passei por um problema de saúde muito sério. Minha cirurgia abriu e estou fazendo todo o tratamento por aqui. A equipe tem sido muito solícita, estou sendo bem atendido e tenho expectativa de melhorar. Fiz todo o tratamento de câncer pelo Hospital Regional e estou confiando que tudo vai dar certo. Só de não ficar no hospital e poder ter o apoio de toda minha família já é uma vitória”, declarou.

Diana Gaúna – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)

Fotos: Edemir Rodrigues

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