Campo Grande (MS) – O HRMS estava fechado há tempos, por conta da pandemia, para cirurgias eletivas, mas a Linha Assistencial Cirúrgica, coordenada pelo Dr. Cassio Padilha Rubert e pela Enfermeira Lilian Vilalba Pinto deu início na manhã do dia 3 a reativação do DIA D, uma das ações do Programa Fila Zero e Transparência implementado por esta gestão do HRMS.
Essa é a quarta vez que a ação acontece no HRMS. As três primeiras haviam acontecido no ano passado nos meses que antecederam o início da pandemia. A ação atendeu ao todo 102 pacientes; sendo que 42 cirurgias foram ginecológicas (histeroscopia cirúrgica com ressectoscópio) e 60 cirurgias geral (herniorrafia cirúrgica, videocolecistecmia e cistos polimidais). O programa havia sido suspenso por conta da pandemia e agora com a desaceleração dos casos de Covid-19 o HRMS retoma as ações com 14 cirurgias seguindo todos os protocolos de biossegurança que a Covid requer.
Além de passar pelo pré-operatório os pacientes têm que respeitar todo o protocolo de biossegurança imposto pelo HRMS para evitar o contágio. Pacientes e corpo cirúrgico tiveram que fazer teste rápido de para Covid-19 e uma ala de enfermaria foi destinada aos pacientes cirúrgicos, até um elevador exclusivo foi colocado à disposição da equipe e dos pacientes.
Para a Dra. Rosana Leite de Melo, diretora-presidente do HRMS, realizar essas cirurgias é um alento para a população que está na fila de espera há um bom tempo. “São cirurgias de vídeo colecistectomia, herniorrafia inguinal e incisional e como toda cirurgia demanda de equipe, equipamento e medicação, que por conta da pandemia estava tudo voltado a Covid-19. Agora podemos retomar a ação do DIA D e realizar esses procedimentos cirúrgicos sem comprometer o atendimento prioritário a pacientes do Novo Coronavírus, porém sempre alertas à curva epidemiológica, caso ela aumente, as ações, infelizmente, serão interrompidas. Por isso a necessidade de conscientização da população às medidas de isolamento social e o uso de máscaras, precisamos impedir a disseminação, pois muitos pacientes estão sofrendo por outros agravos à saúde”, explica.
O HRMS disponibilizou uma equipe de seis cirurgiões, cinco residentes, quatro anestesistas, dois enfermeiros e 12 técnicos de enfermagem além do apoio administrativo da recepção, central de internação, central de equipamentos e de privativos para a realização dessas cirurgias.