Campo Grande – No último dia 18 de janeiro o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) deu início a vacinação dos primeiros sul-mato-grossenses. Desde então, o dado exponencial da doença teve uma queda na taxa de ocupação chegando a ter 73% no início de fevereiro.
A curva descendente dava a impressão de controle da doença, chegando a ter uma taxa de ocupação de 61% dos leitos críticos na instituição, porém, desde o dia 6/2, quando tivemos a menor taxa, a curva ascendeu de forma significativa, e o Hospital Regional atingiu na manhã de hoje (23/2) 93% dos seus leitos críticos ocupados.
De acordo com a diretora-presidente do HRMS, Dra. Rosana Leite de Melo, a instituição monitora de forma sistêmica essa curva, e há 15 dias vem alertando para esse aumento: “Infelizmente estávamos com essa previsão e tivemos que informar o Governo de Rondônia de que não poderíamos mais atendê-los.
Conforme a Dra. Rosana Leite relata, esse novo aumento na curva dos casos é repercussão do relaxamento do distanciamento social e das medidas de precaução. “Temos que ficar alertas. A vacina está chegando, mas a taxa de mortalidade ainda é muito alta. Essa é uma situação preocupante, uma vez que já tivemos com nossa capacidade máxima lotada e não queremos que isso aconteça novamente. Hoje o hospital tem 17 pessoas na sala azul e sete pacientes na área vermelha, sendo que ontem as salas estavam praticamente vazias. Tudo isso em menos de 24 horas.
Rondônia
O Hospital Regional hospitalizou 12 pacientes vindos do Estado de Rondônia. Todos em estado grave de saúde. Destes pacientes, um foi transferido a pedido da família para o Paraná; Quatro foram a óbito; Três tiveram alta hospitalar e quatro ainda estão internados.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, agradeceu ao MS pelo apoio e solidariedade: “Estou aqui neste momento para agradecer ao governador Reinaldo Azambuja por ceder 12 leitos de UTI, bem como a aeronave para transportar os pacientes de Rondônia para Mato Grosso do Sul. Estou muito grato ao senhor e toda sua equipe”.