A equipe de SCP (Serviço de Cuidados com a Pele) do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) participou, na última semana, do evento promovido pela Coordenadoria Estadual de Vigilância Sanitária em alusão ao mês dedicado à qualidade e segurança do paciente.
No evento, a equipe de Serviço de Cuidados com a Pele compartilhou a “Experiência de um hospital público no gerenciamento das lesões por pressão”. Na apresentação, foram mostrados dados desde 2022 relacionados aos atendimentos prestados e a importância do trabalho multiprofissional dentro da instituição, envolvendo equipe de enfermagem, médica, nutrição, terapia ocupacional e fisioterapia. A equipe do HRMS também destacou que a prevenção da lesão por pressão é um trabalho e dever de todos, inclusive dos familiares, acompanhantes e visitantes quando envolvidos no processo do cuidado.
Juntamente com o Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente, o SCP tem desenvolvido capacitações de forma clara e direcionada à prática assistencial, tornando o conhecimento um forte aliado na prevenção e tratamento de lesões. Também foram apresentados os protocolos validados dentro do HRMS como uma estratégia de comunicação padronizada e assertiva.
O evento
Em alusão ao mês dedicado à segurança do paciente, a Coordenadoria Estadual de Vigilância Sanitária promoveu, na última quinta-feira (3), um evento voltado à capacitação de profissionais da rede hospitalar e da atenção primária sobre o gerenciamento de lesões por pressão.
A iniciativa reforça a importância da prevenção e do tratamento adequado dessas lesões, que representam um dos eventos adversos mais notificados no estado. Durante todo o dia, os profissionais reunidos na Escola de Saúde Pública, em Campo Grande, receberam orientações sobre as melhores práticas em relação ao tema.

Entre as palestras, foram abordadas experiências em hospitais públicos e privados, além de medidas preventivas. Em geral, lesões por pressão são feridas localizadas que ocorrem devido à pressão prolongada sobre a pele e tecidos subjacentes, especialmente em áreas de proeminência óssea, onde o fluxo sanguíneo é comprometido. Essas lesões são caracterizadas inicialmente por uma vermelhidão persistente que não desaparece com o alívio da pressão, podendo evoluir para áreas de pele rompida, formação de bolhas e, em casos avançados, a presença de tecido necrosado, evidenciando a gravidade do dano. Essa condição é mais comum em pacientes imobilizados ou com mobilidade reduzida, exigindo intervenções imediatas e um manejo multidisciplinar para prevenir complicações e promover a cicatrização.
Patrícia Belarmino, Comunicação FUNSAU/HRMS, com informações da SES
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