Serviço de Nefrologia

 

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O Serviço de Nefrologia do HRMS foi inaugurado em 20/10/2004 e em novembro de 2009, iniciado a modalidade de Diálise Peritoneal Domiciliar. Em 2010 tem a primeira turma de Residência Médica em Nefrologia. Após esse período, o serviço precisou ser remanejado inúmeras vezes, dentro da própria instituição, para que fosse possível disponibilizar o espaço para reforma e ampliação, garantindo assim a possibilidade de atendimento de um maior número de pacientes e em melhores condições de assistência. Em maio de 2013, o serviço foi reinaugurado, sendo completamente reformado de acordo com as normas exigidas. Atualmente realizamos mais de 700 atendimentos dialíticos ao mês e acompanhamento de pacientes em tratamento conservador pelo ambulatório de nefrologia. Contamos com equipamento de hemodiálise e diálise peritoneal de alta tecnologia. Temos em nosso quadro: 09 médicos nefrologistas, 04 residentes Médicos, 01 Farmacêutico, 02 Enfermeiras especialistas em Nefrologia, 17 Técnicos de Enfermagem, 02 Auxiliar de Serviços Hospitalares e 02 Auxiliares de limpeza. Os telefones do serviço são: administração e fax (67) 3378-2686, assistência: (67) 3378-2542 e 3378-3927 e Gerência de Potabilidade: (67) 3378-2637.

 

A nefrologia é uma especialidade que se dedica ao diagnóstico e tratamento das doenças renais. O nefrologista é aquele que previne a deterioração da função renal e se responsabiliza pelos tratamentos disponíveis para o tratamento da Doença Renal Crônica Terminal (DRCT), isto é, quando os rins param de funcionar completamente, sendo necessária a hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante renal.

 

A Doença Renal Crônica (DRC) tem alta prevalência e incidência no Brasil e em todo o mundo, considerando que as principais causas são doenças também muito prevalentes entre a população, ou seja, a hipertensão e diabetes. Além disso, o Brasil passa por transformações epidemiológicas e demográficas, o que leva ao aumento na quantidade de idosos com o passar dos anos, contribuindo ainda mais para o advento de doenças crônicas.

 

O tratamento mais utilizado pelos pacientes renais crônicos no Brasil é a hemodiálise, correspondendo a 90% desta população. Para a realização da hemodiálise é necessário um dialisador ou um filtro, por onde o sangue passa, sendo retirados os excessos e “impurezas” que já não saem mais através da urina e função insuficiente dos rins. Também é necessária uma máquina e água altamente purificada, além dos acessos vasculares por onde o sangue possa sair e voltar ao paciente (cateteres de curta e longa permanência, fístula artério-venosa e prótese vascular). Para tanto, além do médico especialista, faz-se também necessária uma equipe especializada de enfermagem, farmácia, médico cirurgião vascular, nutrição e serviço social.

 

Recomenda-se que sejam realizadas três sessões de quatro horas de hemodiálise por semana, sendo feitas readequações individuais conforme avaliação médica. As sessões são obrigatoriamente realizadas dentro do hospital ou clínicas de hemodiálise em Campo Grande. Quando o paciente recém diagnosticado com DRCT está estável, geralmente é transferido para clínicas de hemodiálise devido ao grande recebimento de pacientes em insuficiência renal aguda no HRMS.

 

A diálise peritoneal é uma terapia de substituição da função renal que utiliza o peritônio humano para a “limpeza” do sangue. O peritônio é uma membrana localizada na cavidade abdominal que serve como filtro para o sangue. Neste tipo de diálise, é colocado um cateter no abdome do paciente por onde um líquido entra, permanece um tempo e depois é drenado. Com orientações realizadas pelo enfermeiro nefrologista, por cerca de 5-7 dias, o paciente pode realizar a terapia em seu domicílio (diariamente, cerca de 9 horas), sendo acompanhado e avaliado pela equipe médica e de enfermagem em consultas e visitas domiciliares mensais.

 

O paciente em hemodiálise e diálise peritoneal é avaliado pelo nefrologista se tem a possibilidade de transplante, sendo encaminhado aos serviços que realizam essa grande cirurgia. O transplante é feito com a doação de órgãos de familiares do paciente ou de órgãos de cadáveres. O transplante não significa que o paciente estará livre de hospitais e cuidados médicos, pelo contrário, deve cuidar intensamente do órgão recebido, visto que as mesmas causas que destruíram a função dos rins continuam presentes no organismo do transplantado.

 

O paciente com DRC pode sofrer inúmeras complicações, como infecções, anemia, distúrbios metabólicos e eletrolíticos, hipervolemia (inchaço), e doenças ósseas. É, portanto, um paciente que necessita de cuidados intensivos, especializados e frequentes, não retirando sua própria participação no tratamento, com os cuidados de sua própria alimentação, higiene e uso de medicamentos. As transformações sociais para o paciente e seus familiares também são muito grandes: gastos com transporte, aposentadoria, mudança/abandono do trabalho, etc. Além disso, o lado emocional e psicológico do paciente pode ser afetado, estando este mais propenso à depressão e outros distúrbios.

 

Considerando todas as mudanças, complicações e necessidades envolvidas com o paciente renal crônico, a equipe da nefrologia do HRMS disponibiliza o tratamento humanizado e adequado que é tão esperado pelos pacientes e suas famílias.

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